O que confunde a Covid com a marca da besta? Pt. 2

        Antes de entrar no que faz as pessoas confundirem Covid com a marca da besta encontrada em Apocalipse 13:I6, 17; 14:9, 11; 15:2; 16:2; 19:20; 20:4 eu gostaria de resumir o que dissemos em nosso artigo anterior sobre a referência bíblica de receber uma marca. 

        Em nosso artigo anterior, assinalamos que existiam essencialmente três marcas que Deus “entregou” às pessoas na Terra.  Uma foi para Caim, que recebeu esta marca por causa de sua rebelião contra Deus sobre a forma correta de adorá-lo.  Esta marca tornou-se um indicador de rebelião contra Deus, não apenas para Caim, mas para todos aqueles descendentes que se aliaram com Caim contra as instruções de Deus.  Eis o que lemos em Dons Espirituais:  “Os descendentes de Seth haviam se separado dos descendentes perversos de Caim. Eles apreciavam o conhecimento da vontade de Deus, enquanto a raça ímpia de Caim não tinha respeito por Deus e seus sagrados mandamentos”.[1]

        Em Ezequiel 9:1-6 encontramos nosso segundo texto que envolve uma marca. Nesta passagem Deus disse a Ezequiel que aqueles que lamentavam e clamavam a Ele sobre a maldade em Jerusalém devem receber uma marca na testa para que quando os guardas vierem para destruir os ímpios, evitem aqueles que têm a marca de Deus.  Em contraste com a marca de Caim, estas pessoas receberam uma marca que lhes mostrou serem seguidores de Deus, devotos dEle.

        A terceira marca que olhamos foi a marca da besta e sua imagem.  Também descobrimos que em profecia o termo besta se refere a reis ou reinos ou governos.  Encontramos isso em Daniel 7:15-17 e Daniel 7:23.  Assim, quando falamos da marca da besta no livro do Apocalipse, estamos falando de um governo político-religioso que é rebelde para com Deus e Suas instruções; isto é corroborado em Apocalipse 14:9, 10 onde diz que Deus enviará as sete últimas pragas destrutivas sobre todos aqueles que têm esta marca que pertence à besta e sua imagem.  Então, neste ponto, a Bíblia nos dá três marcas que nos mostram ou lealdade a Deus ou deslealdade a Ele.  Tendo isto em mente então, das marcas que mostram lealdade ou deslealdade a Deus, vamos nos voltar para Covid e para a marca da besta para ver como elas são semelhantes e porque há confusão entre as duas.

        Ao olharmos para Covid hoje, entendemos que a OMS fez dela uma pandemia.  Junto com esta situação pandêmica, os governos de todo o mundo definiram as seguintes ordens para os cidadãos: 1) pediram o uso de máscaras, doentes ou não, para limitar a propagação da doença; 2) pediram distâncias entre indivíduos de cerca de 3 metros (em Alberta, entre a comunidade agrícola, dizem que duas vacas se separam); 3) todas as escolas foram fechadas e o aprendizado foi feito on-line; 4) as igrejas foram fechadas, mas bares, clubes de strip e similares foram autorizados a permanecer abertos com precauções!  Mais tarde, as igrejas foram autorizadas a abrir com uma freqüência reduzida.  Os participantes usavam máscaras e exercícios de distanciamento, com cerca de duas vacas separadas (cerca de três metros).  Bem nos calcanhares do Covid vieram injeções experimentais de Moderna, Pfizer-BioNTech, AstraZeneca, Johnson & Johnson e outras que foram fortemente encorajadas pelos governos.

        Se os indivíduos recusassem as vacinas, seriam vilipendiados, humilhados, ameaçados de prisão ou colocados em campos para os não vacinados, os não vacinados seriam ameaçados de não serem autorizados a comprar alimentos nas mercearias, de serem multados, de receberem uma multa, um imposto de saúde e várias outras acusações atrozes e criminosas.  Muitas pessoas perderam seus empregos por terem resistido às injeções.  O mundo estava no fio da navalha, houve revoltas, protestos, reuniões de protesto e todo tipo de tratamento desumano que na verdade eram crimes contra a humanidade; estas foram acusações feitas contra pessoas inocentes.  Era como se os dias de Hitler tivessem ganhado vida em nosso mundo, especialmente no mundo desenvolvido.  Líderes como Justin Trudeau, Macron da França e os da Austrália eram particularmente inescrupulosos e contundentes, usando virtualmente o mesmo roteiro contra aqueles que se recusavam a seguir seu governo autocrático e os classificavam como racistas, misóginos, fanáticos e afins.  Este era o meio do Covid. 

        A pergunta que temos neste momento é: estas acusações, ridicularizações, perseguições e ameaças de morte se aplicam à marca da besta?  Em outras palavras, se alguém recusar a futura marca da besta deste governo político-religioso, eles serão ameaçados da mesma forma como visto com Covid?  Se este for o caso, então podemos entender como as pessoas podem confundir Covid com a marca da besta.  Vejamos então os textos bíblicos que descrevem como serão tratados os cidadãos que resistem à marca da besta.  Vamos primeiro ao Apocalipse 13.  No versículo 6 lemos sobre a besta (um governo político-religioso), os seguintes pronunciamentos: 1) este futuro governo religioso-político blasfema o nome de Deus, Seu tabernáculo e os que habitam no céu.  Isto, é claro, não é mostrar lealdade a Deus. 2) faz guerra contra o povo de Deus e o destrói; 3) foi-lhe dada autoridade sobre todas as espécies e línguas e nações; 4) todos os que vivem na terra o adorarão, cujos nomes não estão escritos no livro da vida.

        E há mais: outro governo político defenderá a causa deste governo político-religioso e fará com que o mundo e seus habitantes adorem de acordo com os ditames deste governo político-religioso.  O novo governo que apoia este poder da besta fará “milagres” para enganar o mundo, fazendo descer fogo do céu.  Ele continua dizendo ao mundo que eles devem fazer uma imagem a este poder supostamente religioso; e decreta àqueles que se recusam a adorar a imagem da besta que eles devem ser mortos; as pessoas devem receber uma marca em sua mão direita ou em sua testa, e que nenhum homem poderia comprar ou vender, exceto aqueles que tivessem a marca, ou o nome da besta ou o número de seu nome, que se mostra ser seiscentos e três pontos e seis, ou 666.

        Vejamos esta tabela:

C O V I D-19                                                                 MARCA DA BESTA

        Comparando as restrições que temos hoje para Covid com as restrições que serão colocadas para que toda a humanidade adore a besta e sua imagem, não é estranho que muitas pessoas chamem erroneamente Covid de marca da besta.  Ainda que as restrições ao Covid cheguem ao seu fim, a marca da besta e suas exigências levarão o mundo ao seu fim.  Vemos também na tabela acima que a marca da besta tem a ver com a adoração, mas não uma adoração que Deus aprova porque Deus condena todos aqueles que adoram a besta e sua imagem.  O apóstolo Paulo nos aproxima um pouco mais da identificação deste poder da besta (governo político-religioso) quando diz em 2 Tessalonicenses 2:2-12 que este sem lei se opõe e se exalta contra tudo o que se chama Deus ou que é adorado; de modo que ele se senta no templo de Deus, apresentando-se como Deus.  Isto é o que a Bíblia chama de blasfêmia.

          Vemos biblicamente que Covid não é a marca da besta, existe algum propósito por que Deus permitiu que Covid destruísse o sustento e a vida de tantas pessoas?  Lembre-se de que enquanto Deus deu liberdade de ação à humanidade, Ele também deu à humanidade um livro-guia para viver.  Se os humanos escolhem descartar esse livro-guia e fazem o que querem, então eles trazem sofrimento sobre si mesmos e sobre seus semelhantes.  Aqueles que introduziram Covid em nosso mundo tiveram seus motivos.  No entanto, é meu entendimento que Deus permitiu que Covid se aproximasse o mais possível do que acontecerá no futuro sob a marca da besta, embora Ele mesmo não tenha trazido Covid à existência.  Por meio disso Deus está nos dizendo como devemos estar preparados para a chegada do reinado da marca da besta, que será breve, mas terrível; então será seguido pelo fim do período de provação humana, iniciando um “grande período de problemas” de que tanto Jesus como Daniel falaram em Mateus 24:21-24; Daniel 12:1.

        Agora sabemos que Covid não é a marca da besta, mas é um aviso de Deus para estarmos preparados para algo semelhante a Covid, mas que será muito pior, a Bíblia nos dá alguma indicação sobre o que é esta marca e quem é a besta ou o governo? E quanto ao outro governo que deu autoridade e apoio à primeira besta do Apocalipse 13?  Em nosso próximo artigo, procuraremos responder a estas perguntas.  Que Deus os abençoe enquanto continuam a ler e a estudar Sua palavra para que possam estar preparados para o futuro.  Bênçãos.

[1] Ellen G. White, Spiritual Gifts, (Battle Creek Mich., Published by James White, 1858) vol. 3, p. 60.

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Agradecemos a Gabriela Rodrigues Pinheiro Braga por ajudar na tradução.